
Sinto saudades daquele tempo feliz e distante, em que era tudo simples e objetivo. Onde as pessoas não escondiam atrás de máscaras, onde não era preciso criar muros em volta de si mesmo. Semana passada descobri algo curioso, que até então não tinha ciência. Uma pessoa que antes se expressava com tanta naturalidade [com certa vergonha, é claro], hoje não passa de uma máscara. Me entristece saber que essa é a imagem que eu devo passar para o resto do mundo. Uma máscara. Que pra todos não tem problemas, que sorri de tudo e que é imensamente feliz. As mesmas coisas que magoam o resto das pessoas também me magoam. Sabe qual é a diferença? Eu me importo além do que deveria se estarei ou não magoando alguém.. o resto das pessoas não. 'Ah, ela? Ela não se magoa com isso, oras.' Sou humana como qualquer outra, é tão difícil entender isso? Estou em um tempo de arrependimentos de atitudes feitas, arrependimento por ter depositado esperança e confiança em quem não merecia isso. Quando eu desaponto as pessoas, essas quase me crucificam. Agora, quando é o oposto 'Dane-se a Manuela'.
Quando eu digo que cansei ninguém leva a sério. Bonito será o dia que eu realmente me revoltar e mandar tudo pro espaço. Nesse dia aquelas pessoas que falavam 'Ah, olha como ela é feliz e exagerada nos problemas' terão suas lindas e belas bocas devidamente lacradas e pensarão 'Não é que ela estava certa?' Só que aí mora um pequeno e glorioso detalhe: Elas irão olhar pro lado e me procurar para falar isso.. mas não estarei mais aqui.
E isso é real.
Enya @ A Day Without Rain
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