Express.

Primeiramente, não tive oportunidade de me despedir de 2011. Um dos anos mais tranquilos que já tive, se não o mais. Que foi justamente a única coisa que pedi na virada dele. Já agradeci muito por tal tranquilidade (excluindo alguns incidentes, mas nada é perfeito), volto a agradecer aqui. Era um bem necessário, dadas as últimas turbulências. Embora eu sempre tenha sido adepta da calmaria, da ausência de grandes eventos, confesso que senti falta de algumas - poucas - emoções que sempre tive. Afinal, minha vida é ou não é uma novela mexicana (como já bem dizia o Gabe)? Mesmo assim, tive o final de ano mais tranquilo de todos os tempos. Com uma virada de ano péssima. Sem graça. Nada de Tamborindeguy, uma lástima. Tudo bem, that's life.

2012. Não sei o que esperar desse ano, sinceramente. Após aquela esperança suprema no começo de 2010, parei de especular excessivamente. Continuo com a maré baixa, entretanto, aceito algumas ondas. É saudável. Esse ano começou realizando uma vontade. Tal acontecimento me fez clarear a cabeça, ver que não mudou quase nada - pra mim. O que é surpreendente, pois sempre muda. O que me faz refletir que não reonheço essa pessoa inerte que estou representando. Embora, ao mesmo tempo, tenho pensado nisso insistentemente. Sonhado também, quem diria. E só essas pequenas atitudes inconscientes tem me deixado com um sorriso nos lábios. Tenho me sentido bem assim.

Em meio a pressão psicológica vinda de diversos pontos, mantenho-me calma. Sem pânico. Sem desespero antes da hora. Enquanto houver aquele 1% de chance, minhas esperanças estarão ativas e de pé. Sempre desafiei a vida assim, não mudaria logo agora. Esse ano tem tudo pra ser bom, vamos lá suar pra que tudo dê certo. Contando com muita ajuda também, é claro. Porque como já dizia o mestre Jobim "É impossível ser feliz sozinho". E como a solidão nunca pertenceu a mim, deixo as honras pra quem a tem.

Sem mais rodeios, seja bem vindo 2012.


George Harrison @ Got My Mind Set On You