Password C615.

Indo. Indo. Indo. Indo. Sempre a mesma resposta. Mas indo pra onde? Sozinha ou acompanhada? E existe alguma finalidade? E motivos, quais os trouxeram até aqui? Estás feliz? Não?! Mas por que? Oh... compreendo. Há alguma coisa que eu possa fazer? Ah, previsível. Me perdoe por tamanha indiscrição ... mas estás sozinho? Não me responda... tenho pavor de sua resposta. Se não, uma ignorante & intolerante esperança invade meus pensamentos. Se sim uma inexorável dor toma contas das minhas entranhas e me prova que minhas intuições obtusas estavam, por fim, corretas. Já disse que não quero ouvir sua resposta, ambas opções são ruins. Continue indo. Indo. Indo. Indo. Eu irei também, mas por outro caminho. Buscar o que não pude encontrar em vossa pessoa, a qual me foi tão importante. Oh... Henry, não sinta. Não lhe pedi para sentir nada. Ao contrário, você... Desculpe, prometi que não faria isso. Como "Isso o que?" ? Expor os fatos pela minha tamanha impulsividade, lhe culpar por tudo que houve nesse tempo pra cá - mesmo sendo realmente culpa tua. Okay, desculpe-me novamente, não pude evitar. Mas não me diga que sente muito, enquanto não possui sentimento algum. É por isso que evito conversar com você. E sempre será assim, agora... Sempre irei querer saber por quê, com quem. E vossa senhoria sempre irá fugir ou/e me responder com mentiras e omissões. Desculpe-me, Henry... Mas ultrapassa qualquer tolerância regredir nisto e parar quando só havia amizade. Isso não existe. Por quê? Por sua exclusiva e total causa. Pare de contestar, posso lhe dar uma explicação. Já lhe disse que detesto ser previsível, sempre gostei de te surpreender. Obrigada, como eu ia dizendo... Sua causa, pois fostes tu que demonstrastes que nada mais existia ou importava. Pare de fingir que sente muito, Henry! Bom, já terminei. Oh, não, não quero e nem vou escutar o que tens a falar. VOCÊ precisava me escutar, tanto que concordou pacificamente me ouvir. Eu já lhe dei atenção até mais do que mereces. Não, não estou brincando. Pare de agir feito marionete. Ah, quê? Finalmente! Minha vez de ir, até qualquer dia! (Ou não)

- Elize, uma xícara de café e um novo amor. Quentes, por favor. Obrigada.


Gregorian @ Join Me (ft. Sarah Brightman)

Resolutions, 5.

Evan Greer: Só queria fazer algo que importasse.
House: Nada importa. Nós somos apenas baratas. Vivemos e morremos sem saber porquê. Nada do que fazemos tem o menor significado.
Evan Greer: E você acha que eu é que sou infeliz?
House: Se você não está feliz no avião, pule.
Evan Greer: Eu quero, mas não posso.
House: Esse é o problema das metáforas… Elas precisam de interpretação. Pular do avião é idiotice.
Evan Greer: Mas e se eu não estiver no avião, e sim em um lugar que eu não quero estar?
House: Esse é outro problema das metáforas. Sim, e se você na verdade estiver em um caminhão de sorvete e do lado de fora houver doces, flores e virgens? Você está em um avião! Todos estamos em aviões. A vida é perigosa, complicada e a queda é grande.
Evan Greer: Então você tem medo de mudar?
House: Você é que tem medo de mudar. Prefere imaginar como seria escapar ao invés de tentar de fato. Pois, se falhar, não terá nada. Então desiste de algo real e se agarra à esperança. O problema é que esperança é para covardes.
Evan Greer: Quando eu sair daqui, não terei mais medo. Quantas pessoas tem uma segunda chance?
House: Pessoas demais.


Coldplay @ Twisted Logic

More than words.

“[...] Mas meus pensamentos voltaram ao que ele havia acabado de me ensinar. Um conceito tão simples, no entanto verdadeiro: aquilo que desejamos já está a nossa frente; nós somos os criadores do próprio destino. Seja intencionalmente seja pela ignorância, nossos sucessos ou fracassos eram trazidos por ninguém mais, ninguém menos que nós mesmos.”


A Arte de Correr na Chuva – Garth Stein. Página 47.


“- A verdade está dentro de cada um de nós; a verdade absoluta. Mas às vezes a verdade se esconde em uma sala de espelhos. Às vezes acreditamos que estamos vendo o que é verdadeiro, quando na verdade estamos vendo uma cópia, uma distorção.

Ouvindo este julgamento, lembrei-me da cena de um filme de James Bond, 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro. James Bond escapou da sala de espelhos quebrando o vidro, destruindo as ilusões, até que somente o vilão verdadeiro estivesse diante dele. Nós também precisamos quebrar os espelhos. Precisamos olhar para nós mesmos e arrancar as distorções até que essa coisa perfeita e verdadeira que sabemos existir em nossos corações fique diante de nós. Somente então haverá justiça.”


A Arte de Correr na Chuva – Garth Stein. Página 283.


Dave Matthews Band @ Funny The Way It Is