Touch me too.

Não passo de uma adolescente medíocre em crise. Com aqueles draminhas insignificantes, com o (mau) humor a flor da pele em quase todos os momentos. Essa mesma garota dramática, que é cobrada o tempo inteiro, para ter paciência com pessoas impacientes, para tolerar palavras de quem sequer sabe empregá-las corretamente. Excepcionalmente o que me tira do sério é o que, na teoria, teria de ser a parte mais estável de todo o contexto.
Hoje a ideia de morar e viver com meu pai já não me traz dúvidas, e sim certezas. Gostei do que vi e do que consegui imaginar de maneira superficial. Passando esse ano para a faculdade, ou não, meus dias nessa casa, nesse lugar e com essas pessoas estão milimetricamente contados. Isso não é um draminha de garotinha não-compreendida, mas sim a pura realidade. A cada dia que passa as coisas se tornam mais claras, evidentes e certas pra mim. Tem uma hora na vida que precisamos de mudanças drásticas e que precisamos correr atrás de verdade para conseguir o que realmente queremos. Alguém ainda tem dúvida do que estou fazendo e do que farei?

Ontem comprei meu lindo vestido para a formatura. E olhando pra ele nesse momento, percebo que o significado não é só o do lado narcisista, mas também o encerramento de toda uma fase. E também o começo de um novo capítulo, uma nova experiência de vida. Eu realmente não sei o que me aguarda
- e nem me interessa saber - mas, por hora, essa enorme expectativa me agrada e me traz esperança. Mas de uma coisa estou certa: 2010 será o ano mais decisivo - até o presente momento - de toda a minha vida. E o que costumo chamar de half-hapiness desaparecerá. De uma maneira ou de outra, eu serei feliz de um ponto de vista completo.
Por um
- I hope! - longo tempo.

Aliás, é disso que estou precisando um pouco.. algum motivo pra ter felicidade plena. Qualquer coisa, somente um motivo estúpido e incoerente.

The Beatles @ Because.

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