
Enquanto voltava pra casa ontem, olhava pela janela os campos verdes com as vaquinhas pastando, como sempre. Percebi o quanto as coisas são simples e claras, só nos basta ter a capacidade se conseguir ver tal simplicidade. Decidi que não estou preparada pra dar um dos meus futuros passos, fora que não vejo necessidade pra isso por hora. Como disse ontem pra Gabriella, chega de virtualidade. Cansei de 'viver' o que não existe, o que não posso ter a ter a qualquer momento. E também não quero enganar ninguém, já que não tenho sentimentos recíprocos. Meu final de semana foi errante justamente por isso. Pena que só percebi isso depois de abrirem meus olhos na tarde de sábado. Sei que essa decisão vai machucar, por mais que as coisas ainda estejam no começo, mas antes agora do que deixar tudo evoluir como na outra história. Tentarei fazer tudo na maior cautela possível, para a dor ser quase imperceptível.
Embora eu diga pra mim mesma que tudo acabou, algo no meu subconsciente diz que ainda existe um ganchinho, por menor que seja. Embora diga que é só um grande carinho, sei que morar naquela cidade vai mudar a minha mente, a minha concepção dos fatos. Não tenho esperança, não vejo nenhuma brecha de luz, mas sei simplesmente por saber que a tentação de voltar será grande. Que o meu interior vai gritar por isso. E, como acabei de dizer, sei simplesmente por saber. Não é premonição, nem pressentimento, aliás, não é algo que possa ser definido. Concordo com uma coisa, ligação mental. Mas o sentimento que essa 'sabedoria' me causa é medo. Sim, medo. Muito medo. Medo medo medo medo. Medo por não saber o que a minha cabeça vai aprontar dessa vez. Principalmente devido a proximidade, pelo furacão de sentimentos que aquela cidade me causa toda vez em que piso nela.
Amanhã já é Dezembro.. acabaram-se os meses, restaram-me apenas os dias.
Phil Collins @ Another Day in Paradise.
Embora eu diga pra mim mesma que tudo acabou, algo no meu subconsciente diz que ainda existe um ganchinho, por menor que seja. Embora diga que é só um grande carinho, sei que morar naquela cidade vai mudar a minha mente, a minha concepção dos fatos. Não tenho esperança, não vejo nenhuma brecha de luz, mas sei simplesmente por saber que a tentação de voltar será grande. Que o meu interior vai gritar por isso. E, como acabei de dizer, sei simplesmente por saber. Não é premonição, nem pressentimento, aliás, não é algo que possa ser definido. Concordo com uma coisa, ligação mental. Mas o sentimento que essa 'sabedoria' me causa é medo. Sim, medo. Muito medo. Medo medo medo medo. Medo por não saber o que a minha cabeça vai aprontar dessa vez. Principalmente devido a proximidade, pelo furacão de sentimentos que aquela cidade me causa toda vez em que piso nela.
Amanhã já é Dezembro.. acabaram-se os meses, restaram-me apenas os dias.
Phil Collins @ Another Day in Paradise.