
Fecho meus olhos, presenteio-lhes com a escuridão. E então retorno a vislumbrar tudo, exatamente como tenho feito nos últimos tempos, exatamente ao modo milimetricamente planejado como imagino. Cada detalhe. Cada respiração. Cada borboleta explorando meu estômago. Sinto o medo impregnar cada gota de sangue que corre em minhas veias. E quem disse que essa garota com seus - poucos - 18 anos, a que julgam ser forte feito um carvalho - e insensivelmente cruel feito um diamante - não chora? Oh sim, ela chora. E suas lágrimas traiçoeiramente frias molham seus longos fios de cabelo. As incompreesivas lágrimas. Ela (a garota) muitas vezes pega-se sentada em sua varanda, olhando o tempo virar mais algumas páginas. Nem ao menos sabe o que a espera, o que o futuro graciosamente preparou-lhe para o prato principal do jantar a se seguir. Muito menos o que os meses trarão com seus vários dias, inúmeras horas e infinitos minutos. Embora esse mundo de incertezas transtorne, até de maneira oblíqua, sua mente. Mesmo que isso a corroa feito um veneno, lenta e gradativamente. O antídoto está logo ali. Então retrocedemos a uma certa palavra, a uma adequação, a um traço, a uma dádiva, a um poder, a uma vitória: Paciência. Dar tempo ao próprio tempo. Manter o movimento retilíneo e esperar. Se as pessoas adequam-se a você, menina, adeque-se a elas reciprocamente. Por elas, por você. Se vale a pena insistir no que se quer, insista com inteligência. Intensidade. Vontade. Ardente desejo. Jogue para ganhar. Tenha os pés no chão e a cabeça no lugar (acima do pescoço, suponho.), mas não imponha condições a si mesma. E mais que isso: Nunca introduza um freio em seus sonhos. "Tudo o que existe, ou existiu, começou com um sonho." Continue lendo e escrevendo nas páginas do tempo, não perca o fôlego. E tenha paciência... E tenha fé... E sonhe... E ame. Ame muito. Recíproco.
Train @ Hey, Soul Sister.
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