Eu não escrevo desde Abril. E poderia dizer que estou sem tempo. Que tenho tido muitas coisas para fazer. Para resolver. Para pensar. Para refletir. Para decidir. Não. Nunca estive tão desanimada para escrever, na realidade. Desanimada? Que dramático. Acho que é só um simples 'estou sem vontade' e ponto. E penso que não é só no campo da escrita que isso vem ocorrendo... Cheguei no mês de Agosto e a famosa síndrome agostina tomou conta de tudo. Tenho estado mais confusa que o normal. Com uma tpm que quase me mata. Por outro lado, vi que me fechei pro mundo inteiro. E dessa vez foi pra valer. Mas abri os olhos, consegui entender que EU não posso ser assim - apesar de ter me dado muito bem com esse lado. E desde o começo do capítulo anterior eu sabia que isso aconteceria. Sabia que surgiriam consequências, como sempre. (...)
Há um tempo atrás tive experiências um tanto diferentes (e quem diria que eu acharia isso). Diferentes no sentido "500 days of Summer", na parte de Realidade x Expectativas. E depois parei pra pensar que, talvez, o erro tenha sido meu. Ou melhor dizendo, não houve erro. Porque não houve tentativa. Não deixei brechas - apesar de ter pensado em deixa-las. Depois cheguei em casa, com a bolsa jogada no ombro, sentindo como se tivesse perdido uma guerra. Enquanto que nem a guerra chegou a existir. Entrei no elevador, fechei os olhos e só tive vontade de bater a cabeça na parede. Como eu pude ser tão estúpida? Coloquei meu pijama, escovei meus dentes, lavei meu rosto e me afoguei entre as aconchegantes cobertas da minha cama. Eu queria esquecer. Obviamente uma vontade leviana, se tratando de mim. Até o dia de hoje, ocasionalmente, tenho alguns sonhos. "Sonhos manipulados". De como poderia ter sido se eu tivesse dado brechas - se houvesse 15% à mais de coragem por parte alheia.
Em outros tempos, eu certamente já estaria suspirando pelos cantos. O bom de ter levado 'tapas na cara' é o prêmio: Ter menos apego para com as pessoas. Nada passou de um interesse. E que foi benéfico em diversos sentidos. Tais como voltar a sonhar - e lembrar dos sonhos. E também, como eu havia começado a escrever, abrir os olhos para quem eu estava me tornando. As pessoas frias se machucam menos, sem dúvidas. Mas não consigo ver uma gota de felicidade exalando delas. Sim, nos últimos tempos me machuquei mais do que deveria. Mas nesses últimos 7 meses que eu tenho ficado extremamente distante de tudo, sinto-me como um iceberg. Inanimado. Que não se comove com nada - nem com ninguém. Nunca me senti tão distante de tudo. Pessoas, objetivos, sonhos. E também nunca me vi tão impaciente. Quase com uma tpm constante. E se eu - que sou eu - não tenho me suportado desse jeito, não fico surpresa com o que as pessoas devem estar sentindo/pensando com relação a mim. Tenho ciência do meu 'descaso', até mesmo com os meus amigos mais próximos. E claramente isso não tem sido bom. Nesse ponto, olho para trás. E vejo que nada justifica essas atitudes recentes. Justamente com as pessoas que mais me deram força, sabe? Sempre dei valor as minhas (poucas) amizades. Gosto de solidão, mas tudo tem um limite. Não pretendo morrer sozinha numa casa, trancada com 17 gatos - risos.
Agora entra em ação o projeto 'Back to black' ou a 'Rehab' (Muitas homenagens a minha querida Amy, que virou a cantora preferida de metade de mundo. Por isso detesto que essas pessoas morram... os antigos admiradores ficam comparados aos novos que conhecem 2 músicas e dizem que a amam.). Voltar para as minhas origens. Ter simpatia, carinho, demonstrar importância, bom humor e etc. "Demolir a muralha". E manter somente uma singela cerca. Continuar com a evolução de não me aproximar de ninguém sem testes prévios, mas deixar os caminhos abertos. E presumo que a vida vá melhorando aos poucos. Que, principalmente, eu vá melhorando aos poucos. Assim dando início a mais um capítulo.
Tears For Fears @ The Working Hour.
Há um tempo atrás tive experiências um tanto diferentes (e quem diria que eu acharia isso). Diferentes no sentido "500 days of Summer", na parte de Realidade x Expectativas. E depois parei pra pensar que, talvez, o erro tenha sido meu. Ou melhor dizendo, não houve erro. Porque não houve tentativa. Não deixei brechas - apesar de ter pensado em deixa-las. Depois cheguei em casa, com a bolsa jogada no ombro, sentindo como se tivesse perdido uma guerra. Enquanto que nem a guerra chegou a existir. Entrei no elevador, fechei os olhos e só tive vontade de bater a cabeça na parede. Como eu pude ser tão estúpida? Coloquei meu pijama, escovei meus dentes, lavei meu rosto e me afoguei entre as aconchegantes cobertas da minha cama. Eu queria esquecer. Obviamente uma vontade leviana, se tratando de mim. Até o dia de hoje, ocasionalmente, tenho alguns sonhos. "Sonhos manipulados". De como poderia ter sido se eu tivesse dado brechas - se houvesse 15% à mais de coragem por parte alheia.
Em outros tempos, eu certamente já estaria suspirando pelos cantos. O bom de ter levado 'tapas na cara' é o prêmio: Ter menos apego para com as pessoas. Nada passou de um interesse. E que foi benéfico em diversos sentidos. Tais como voltar a sonhar - e lembrar dos sonhos. E também, como eu havia começado a escrever, abrir os olhos para quem eu estava me tornando. As pessoas frias se machucam menos, sem dúvidas. Mas não consigo ver uma gota de felicidade exalando delas. Sim, nos últimos tempos me machuquei mais do que deveria. Mas nesses últimos 7 meses que eu tenho ficado extremamente distante de tudo, sinto-me como um iceberg. Inanimado. Que não se comove com nada - nem com ninguém. Nunca me senti tão distante de tudo. Pessoas, objetivos, sonhos. E também nunca me vi tão impaciente. Quase com uma tpm constante. E se eu - que sou eu - não tenho me suportado desse jeito, não fico surpresa com o que as pessoas devem estar sentindo/pensando com relação a mim. Tenho ciência do meu 'descaso', até mesmo com os meus amigos mais próximos. E claramente isso não tem sido bom. Nesse ponto, olho para trás. E vejo que nada justifica essas atitudes recentes. Justamente com as pessoas que mais me deram força, sabe? Sempre dei valor as minhas (poucas) amizades. Gosto de solidão, mas tudo tem um limite. Não pretendo morrer sozinha numa casa, trancada com 17 gatos - risos.
Agora entra em ação o projeto 'Back to black' ou a 'Rehab' (Muitas homenagens a minha querida Amy, que virou a cantora preferida de metade de mundo. Por isso detesto que essas pessoas morram... os antigos admiradores ficam comparados aos novos que conhecem 2 músicas e dizem que a amam.). Voltar para as minhas origens. Ter simpatia, carinho, demonstrar importância, bom humor e etc. "Demolir a muralha". E manter somente uma singela cerca. Continuar com a evolução de não me aproximar de ninguém sem testes prévios, mas deixar os caminhos abertos. E presumo que a vida vá melhorando aos poucos. Que, principalmente, eu vá melhorando aos poucos. Assim dando início a mais um capítulo.
Tears For Fears @ The Working Hour.
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